sexta-feira, 30 de março de 2007

Dimensão social e econômica

O Maranhão do Sul é viável


A dimensão social e econômica do Maranhão do Sul deveria ser o principal tópico deste blog. Começaremos agora a discutir o assunto, fundamental para as decisões do Congresso e do povo ao ser consultado em plebiscito.

Este blog da AIL não pretende esgotar o assunto, nem mesmo defini-lo com inteira propriedade, mas apenas e em boa hora, levantar o problema para que pessoas ou instituições tecnicamente qualificadas possam dissertar sobre ele com segurança.

Quem diria aos congressistas que nesta região do sul do Maranhão existem pré-condições sociais, econômicas, culturais e políticas para se instalar o novo estado e fazer dele instrumento eficaz de aceleração do crescimento econômico (como se fala atualmente) e de pleno desenvolvimento social?

Quem levantaria dados estatísitcos junto aos vários organismos do governo federal e de instituições privadas para provar, com fortes argumentos, aquilo que todos já sabemos pelo conhecimento prático da vida socioeconômica desta região?

Podemos dizer o que é óbvio, mas não podemos, neste blog, provar tecnicamente, por exemplo:

Que o novo estado terá sua vida econômica baseada, entre outras atividades, em três pólos de desenvolvimento marcantes. Imperatriz, com 250.000 habitantes é um pólo de atividades terciárias de comércio e serviços por onde circulam riquezas consideráveis. Seu comércio atacadista é um dos maiores de todo o Norte e Nordeste. O comércio varejista e os serviços de saúde e educação atraem para Imperatriz gente de todas as regiões vizinhas do Maranhão, Tocantins e Pará. Imperatriz é um pólo de educação superior com duas universidades públicas e quatro centros universitários particulares.

Que Açailândia, com 100.000 habitantes, tornou-se um grande centro siderúrgico, com diversas produtoras de ferro gusa, à margem do corredor de exportação da ferrovia Carajás.

Que Balsas, com 80.000 habitantes, produz um milhão de toneladas de soja para exportação, desde quando gaúchos ali cheram e desenvolveram, juntamente com a Embrapa, variedade de soja tropical adaptada ao cerrado.

Que Campestre e Porto Franco abrigam indústria canavieira para produção de álcool e açúcar, participando da nova matriz energética do país. Que essa cultura da cana de açúcar pode se expandir em terras de excelente qualidade e chamar instalação de novas indústrias.

Que Porto Franco, com indústrias de esmagamento de soja e produção de biodiesel desponta como um novo pólo agroindustrial.

Que correntes migratórias do Nordeste, de Goiás, de Minas, do Sul acorreram para o sul do Maranhão em busca de terras férteis e baratas para seus projetos de pecuária e agricultura e, nos últimos tempos, para instalar indústrias de transformação desses produtos e de siderurgia.

Que essas correntes migratórias não só influenciaram economicamente o Maranhão do Sul, mas também sua formação social, cultural e política, causando substancial diferenciação desta região da parte norte do Maranhão, a ponto de tornar inadiável a realização do velho sonho de emancipação.

Quem dirá tudo isso, e muito mais, de forma técnica, em estudo de viabilidade socioeconômica do Maranhão do Sul?

Poderia ser a Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento do Sul do Maranhão, criada pelo Governador Jackson Lago e dirigida por Fernando Antunes, o presidente do Comitê do Maranhão do Sul.

Poderia ser o município de Imperatriz, ou qualquer outro município com orçamento capaz de sustentar essa despesa.

Poderia ser a Associação dos Municípios da Região Tocantina, que reúne 24 municípios, inclusive Imperatriz.

Poderia ser qualquer das universidades particulares de Imperatriz. A FAMA já teria iniciado um estudo semelhante.

Poderia ser a Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, instituição líder das classes produtoras da Região.

Poderiam ser todas essas instituições e outras mais, reunidas em parceria para diluir custos e potencializar atitudes de cidadania.

Por falar em cidadania, elas, as instituições públicas e privadas, com essa parceria, dariam um exemplo maiúsculo de organização, atitudes positivas e ação afirmativa em favor do Maranhão do Sul.

Falta no projeto Maranhão do Sul um verdadeiro livro sobre estudos confiáveis das condições sociais, econômicas, culturais e políticas, prévias e futuras, do novo estado que se deseja criar.

Quem desejar falar sobre isso, por favor, clique em comentários, ao final desta postagem.

2 comentários:

Anônimo disse...

intiresno muito, obrigado

Anônimo disse...

J'aime vraiment votre article. J'ai essaye de trouver de nombreux en ligne et trouver le v?tre pour être la meilleure de toutes.

Mon francais n'est pas tres bon, je suis de l'Allemagne.

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