sexta-feira, 29 de junho de 2007

Reforma política e Maranhão do Sul

Morte da reforma política preocupa projeto Maranhão do Sul



O fim melancólico da reforma política preocupa os que defendem a redivisão terriorial do Brasil, especialmente a nós do Maranhão do Sul.

A Câmara dos Deputados se recusou a dotar o país de um moderno sistema eleitoral capaz de oferecer solução imediata e inadiável para o grave problema de corrupção que nos assola e humilha.

A reforma política deveria substituir o velho e apodrecido sistema eleitoral com financiamento privado das campanhas que abastece o caixa dois, cobrado posteriormente dos cofres públicos por caminhos tortuosos, por um sistema moderno com financiamento público. Seria o fim da corrupção que começa nas eleições municipais e se projeta nas estaduais e na campanha presidencial. Seria o fim do caixa dois. O fim da compra de votos pelos ricos e poderosos. Ela é a mãe de todas as reformas.

Mas a Câmara dos Deputados permanece atolada na inércia dos mesquinhos intereses dos partidos políticos e principalmente dos deputados useiros e vezeiros na prática do caixa dois, quando a nação dela esperava uma decisão digna de suas nobres funções.

Imagina o que não fará em matéria de imobilidade com a questão da redivisão terriorial?

Se a Câmara dos Deputados não foi capaz de resolver um problema de extraordinária importância para o país, por que esperaremos dela que se interesse por questão que além de não está na ordem do dia do governo federal, conta com a má vontade de fortes setores da política nacional, sempre preconceituosos com relação ao desenvolvimento do Norte do país?

O PSDB não queria a reforma política porque implantaria o financiamento público das campanhas e aquele partido acha que reúne mais condições de obter financiamento privado para a próxima campanha presidencial, já que tem o governo dos dois maiores estados brasileiros. Seus deputados anseiam por esses recursos que garantem sua ré-eleição e proporcionam confortável manuseio de sobras financeiras de campanha.

Parte dos deputados do PT se rebelou contra a decisão do partido de fechar questão a favor da reforma política, porque também considera a possibilidade de obter recursos privados para o seu caixa dois, uma vez que está no poder. Renovar o caixa dois candidamente confessado pelo companheiro presidente.

Os pequenos partidos sempre manipularam eleições com a compra de votos. Não querem correr o risco de uma eleição em que não corra muito dinheiro.

Como imaginar que esse Congresso, sempre amarrado aos mais mesquinhos interesses, venha ao encontro dos anseios das regiões mais distantes do centro do poder, para
fazer reformas profundas que modernizem o país?

O que esperar de representantes do povo que pensam muito mais nos seus próprios interesses do que no bem comum ?

Que interesse têm no desenvolvimento do distante Maranhão do Sul?

sábado, 16 de junho de 2007

Centro de Estudos Sociais e Econômicos

O projeto

Dia 12 passado, mais uma reunião do Centro foi realizada com o objetivo de discutir o projeto de viabilidade socioeconômica do Maranhão do Sul.

Compareceram José Oliveira e Alberto Maia, pela UEMA, Hélio Araújo, pela UFMA, Enéas Rocha, pela FACIMP, Fernando Babilônia, pela FEST, Gilvan Dias da Silva, pela FAMA, Prof.Paulo, pela UNISULMA, Eline Oliveira, pela Prefeitura de Imperatriz, Raimundo Siqueira, pelo governo do Maranhão,Adalberto Franklin e Agostinho Noleto,pela AIL e Gilberto Castro, empresário.

O grupo ouviu a exposição do prof. Maia na apresentação de um projeto piloto de pesquisa científica para subsidiar políticas públicas para o crescimento e desenvolvimento econômico do Maranhão do Sul.

Proveitosa discussão se estabeleceu após a exposição, com a participação de todos, principalmente dos professores universitários presentes. Sugestões foram apresentadas para a continuação do estudo, nos seguintes termos:

Elaborar projeto de viabilidade econômica para o Maranhão do Sul, juntamente com a compilação e publicação dos estudos e pesquisas realizadas sobre a economia da região;

Rever informações já existentes em diversos organismos, e a partir daí, buscar novas variáveis para completar o estudo;

Conhecer a realidade e os indicadores sociais e econômicos para legitimar o Maranhão do Sul. Buscar exemplos nos estados vizinhos sobre os procedimentos usados;

Buscar recursos para consolidar a ação de pesquisa, elaborando projeto de captação de recursos nas prefeituras, no governo do Maranhão e entidades financeiras, como BB e BNB;

Definir data até dezembro para apresentar o projeto com as informações já existentes e coletadas, a fim de divulgação e publicação da realidade socioeconômica do futuro estado do Maranhão do Sul.

Nova reunião acontecerá no próximmo dia 26, às 17h, na Academia de Letras.

O Centro de estudos progride e seu projeto começa a tomar forma e conteúdo.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Centro de estudos socioeconômicos

Realizando a proposta de Dowbor

Ontem, pela manhã, na AIL, foi realizada a reunião da "inteligência" local, baseada nas universidades públicas e faculdades particulares de Imperatriz, com vistas à formação de um núcleo de estudos destinado a criar um sistema de informação fundamentador do projeto do Maranhão do Sul.

Foi uma proposta do professor Ladislau Dowbor, que voluntariamente está colaborando e prestando consultoria para o estudo indispensável aos argumentos pela criação do Maranhão do Sul, até agora feitos de maneira empírica.

O desafio foi aceito prontamente e a reunião teve a presença de todo o mundo acadêmico, do Governo do Maranhão e da Prefeitura de Imperatriz, além da AIL que está à frente da iniciativa e do convite a Ladislau Dowbor.

Após debate construtivo e produtivo por coordenadores dos cursos de Economia, Administração, Contabilidade, Serviços Sociais e outros, foi finalizado com a formação imediata de um Centro de Estudos Socioeconômicos do Maranhão do Sul. O Centro lançará mãos à obra na coleta de dados sociais e econômicos da bacia econômica da região e também dos centros de informação do país, como IBGE, IPEA,Fundação Getúlio Vargas e de quem mais tiver dados coletados, para fundamentar o projeto de criação do Maranhão do Sul.

O grupo técnico ficou assim constituído:
1- Alberto Maia - pela UEMA
2 - José Ribamar Oliveira - pela UEMA
3 - Hélio Rodrigues Araújo - pela UFMA
4 - Rose Mary Amorim - pela FAMA
5 - Fernando Reis - pela FEST
6 - Enéas Rocha - pela FACIMP
7 - uma indicação da UNISULMA
8 - indicação da UNIVIMA
9 - Raimundo Siqueira - pelo Governo do Maranhão
10 - Maria Eline Oliveira - pela Prefeitura de Imperatriz
11 - Edmilson Sanches - pela AIL
12 - Adalberto Franklin - pela AIL
13 - Agostinho Noleto - pela AIL

O Centro de Estudos Socioeconômicos do Maranhão do Sul será transformado oportunamente em OSCIP para melhor desenvolver seus trabalhos.

A coordenação do Centro ficará a cargo da Academia de Letras que manterá a neutralidade necessária a fim de evitar choques de conflitos de interesses.

Os dados e informações armazenados pelo Centro servirá não só ao projeto de emancipação do Maranhão do Sul, como também aos órgãos públicos e privados, às empresas e instituições diversas, incluse e principalmente à universidade.

É o primeiro passo concreto no sentido de tornar viável o projeto do Maranhão do Sul, que não poderia continuar sem estudo sério, técnico e criterioso para se ter em mãos provas daquilo que já sabemos por simples vivência da realidade regional: O Maranhão do Sul será um estado em processo acelerado de desenvolvimento, se tiver o estímulo político que se reclama para quem tem a vocação para o crescimento.

O apoio do professor Dowbor é fundamental e chega na hora certa.

Conheça o economista, amigo de Imperatriz, pelo site:www.dowbor.org

terça-feira, 5 de junho de 2007

Laudislau Dowbor

Professor Dowbor propõe estudos

Ontem, na Academia Imperatrizense de Letras, pequena e seleta reunião foi realizada para ouvir um convidado muito especial, o professor Laudislau Dowbor, professor de pós-graduação da Universidade Católica de São Paulo nas áreas de economia e administração e consultor das Nações Unidas e de importantes órgãos públicos e privados no Brasil e no exteior. A nosso convite o professor Dowbor se propôs a dissertar sobre os estudos necessários ao embasamento de nossa pretensão de emancipação política, criando o estado do Maranhão do Sul.

Com a simplicidade de quem fala com segurança dos mestre, o professor Dowbor, que tem vínculos afetivos com Imperatriz, dissertou sobre a possibilidade de elaborarmos o estudo tão desejado usando o potencial profissional de que dispomos aqui mesmo, sem a necessidade de contratação de caras consultorias externas que, ao fim e ao cabo, nos forneceria um "enlatado", com as abundantes informações dos órgãos e instituições brasileiras e até da internet.

Dowbor sugeriu, em síntese, que os profissionais da Região não subestimem sua capacidade intelectual e formem um núcleo técnico capaz de gerar um sistema de informação com todos os indicadores sociais e econômicos de que precisamos.

Esse núcleo técnico poderia se transformar numa organização não governamental que pudesse servir a todas quantos se interessem pelo tema do desenvolvimento regional e também se servir da rede de informações disponíveis em órgãos do governo e em outras instituições, alimentando, por sua vez e em contrapartida, os mesmos órgãos com as informações que coletasse da realidade que bem conhece.

Dowbor tem discorrido sobre sistemas de informação de utilização corrente entre aqueles que desejam realizar políticas de desenvolvimento e crescimento econômico. Seu livro "Informação para Cidadania" é uma leitura indicada para quem se debruça sobre o tema. Na internet consultar www.dowbor.org

A palestra do professor Dowbor causou um efeito positivo entre os participantes que imediatamente tomaram decisão de reunir novamente, amanhã, quarta feira, na AIL, 9h,30, já sem a presença do mestre, para tentar viabilizar a formação do núcleo técnico cujo relatório final servirá de base para a fundamentação da nossa reinvindicação emancipatória.

Ficamos com a impressão de que Ladislau Dowbor aceita se tornar um consultor voluntário do núcleo que se dejesa formar. Uma vantagem deste nível não se pode perder.

Voltaremos ao assunto amanhã, depois do encontro do grupo.

domingo, 3 de junho de 2007

Deu no jornal

Imperatriz entre as melhores do Brasil


Os jornais da cidade noticiam um fato relevante para o estudo do Maranhão do Sul. Imperatriz recebeu prêmio do jornal paulista "Gazeta Mercantil" por ser uma das vinte e sete cidades brasileiras de maior dinamismo econômico. Um "Atlas do Mercado Brasileiro" - versão 2007 - será distribuído com o ranking das cidades brasileiras mais favoráveis a investimentos.


O prefeito de Imperatriz, Ildon Marques, recebeu o prêmio e tem, naturalmente, informações preciosas sobre essa nova posição da cidade na economia de mercado, inclusive vencendo São Luís em dinamismo econômico.


Voltaremos ao assunto com mais informações sobre o assunto, para demonstrar mais uma vez a necessidade premente de realizar estudos socioeconômicos sobre o Maranhão do Sul, sob pena de ficarmos falando abrobrinhas empíricas sobre riqueza regional, sem dados técnicos indispensáveis ao projeto sério de criação do Maranhão do Sul.


Alguma coisa terá que ser feita para rompermos a inércia pachorrenta de todos os defensores do Maranhão do Sul, incluíndo os políticos, com ou sem mandato ou cargos públicos.