segunda-feira, 28 de maio de 2007

MARANHÃO DO SUL - tese de doutorado

Sobre postagem anterior comentando o estudo do IPEA para Carajás e Tapajós, Esmeradhson de Pinho, faz o seguinte comentário:


"Olá! boa tarde, me chamo Esmeradhson de Pinho, sou professor universitário e estou no Rio Grande do Sul fazendo doutorado em desenvolvimento regional. Meu projeto de TESE trata justamente da viabilidade sócio-econômica do Maranhão do Sul, ou seja, "A emancipação do Estado do Maranhão do Sul, Capital Social e Desenvolvimento', e li essa notícia sobre o trabalho do IPEA e fiquei triste em saber que esses estudos não se estenderam até o nosso Maranhão do Sul, mas tenho muita fé que nossas autoridades constituídas possam rever essa questão com carinho e inclua o Maranhão nesse trabalho. Ok. Um grande abraço a todos da nossa querida Imperatriz e do nosso sonhado Maranhão do Sul."



Agora sabemos que tem mais alguém qualificado para integrar equipe de técnicos voltados para o estudo de viabilidade sócio-econômica do Maranhão do Sul, que tanta falta faz aos argumentos em favor da redivisão do Maranhão.

A tristeza do Emeradhson, lá no Rio Grande do Sul, faz coro com a nossa, aqui de perto, quanto ao tratamento casual, de pouca ou nenhuma ação, quase parando de nossos dirigentes a respeito do Maranhão do Sul.

Não há envolvimento real dos políticos no projeto do Maranhão do Sul. É pura demagogia eleitoral o que se vê em época de eleição. Os que perderam votos aqui, agora são a favor. Os que ganharam as eleições, já não se empenha mais pelo Maranhão do Sul. Quando a situação se inverter, na conhecida alternância, os papéis também se inverterão.

Quem viver verá, Esmeradhson.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Deu no jornal

Ainda o IPEA

Willian Marinho, articulista de "O Progresso" reproduz os comentários que fiz sobre sua coluna e o lamento pelo desinteresse dos defensores do Maranhão do Sul em promover estudo sério sobre a viabiliade sócio-econômica do desmembramento.

Marinho reproduz também e-mail de Edmilson Sanches sobre os estudos do IPEA quanto aos futuros estados de Carajás e Tapajós que transcrevo abaixo e comento em seguida:

" Willian, já estou de posse - e começando a analisar - o trabalho feito pela diretoria de Estudos Regionais e Urbanos (DIRUR) do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), feito a pedido, para embasar estudos e argumentos para a redivisão do território do estado do Pará e criação dos estados do Carajás e do Tapajós."

" O documento tem o título 'Análise Sócio-econômica e Fiscal dos Municípios do Estado do Pará'. São 83 páginas mais uma apresentação em Power Point e dois arquivos com tabelas em Excel. O interessante:para se ter toda essa massa de dados, organizada por uma das mais acreditadas instituições de estudos do país, bastou um simples ofício, em 6 de fevereiro deste ano, de um deputado federal do Pará, Sr. Giovanni Queiroz."

"Talvez os representantes de Imperatriz estejam tão assoberbados de trabalho ou sejam tão soberbos em suas prioridades que, ao que se tem notícia, nunca se dispuseram a ordenar um - apenas um - dos seus muitos e muito bem remunerados assessores para enviar uma correspondência ao IPEA solicitando estudo sememlhante acerca do Maranhão do Sul. É uma lástima! Edmilson Sanches."

A Academia Imperatrizense de Letras, que tem o Maranhão do Sul como um dos seus temas recorrentes e permanentes, vem sugerindo o nome de Edmilson Sanches, seu ex-presidente, juntamente com José Geraldo e Adalberto Franklin, para compor uma comissão de estudos destinada a efetuar os estudos que culminariam num documento técnico justificador da pretensão de desmembramento do Maranhão em dois estados.

Temos provocado o vice-governador Luiz Carlos Porto, também ex-presidente da AIL, para viabilizar junto ao governo do Maranhão os recursos necessários aos estudos de viabilidade sócio-econômica do Maranhão do Sul e sua publicação em livro.

Vejo que Edmilson Sanches já pôs mãos à obra e começa a analisar dados do Pará para melhor estudar os do Maranhão, quando os tivermos em mãos.

Haja paciência!

sábado, 19 de maio de 2007

Revista Maranhão do Sul

Novas abordagens

O jornalista de "O Progresso", William Marinho, em sua coluna "Fora de Pauta" de hoje,comenta sobre a edição de uma revista denomina "Maranhão do Sul". Iniciativas como esta deveriam ser repetidas em diversas instâncias da sociedade organizada para alimentar com informações o projeto do futuro estado.

Ainda de Marinho, outra informação de que o IPEA acaba de entregar estudo de viabilidade econômica das regiões que pretendem separar-se do estado do Pará e formar os estados de Carajás e Tapajós. O mesmo estudo enfoca ainda o desenvolvimento econômico do remanescente do estado do Pará.

Temos repetido neste blog e em tantas outras oportunidades sobre a necessidade de estudo semelhante para os dois estados do Maranhão. Mas não há interesse por parte dos governantes do Maranhão, de antes e de agora, em provar em cima de dados técnicos que o desmembramento seria benéfico para os dois lados do Maranhão. No Pará, ao que parece, a consciência de que é preciso discutir o assunto de redivisão territorial com consistência foi levado mais a sério.

No próximo dia 25, será realizado encontro de debates sobre os estados de Carajás e Tapajós, na cidade de Marabá,futura capital de Carajás.

Aqui, continuamos chupando os dedos, sem nenhum argumento técnico sólido sobre aquilo que todos nós, sul-maranhenses sabemos, mas não podemos provar como provam os eficientes defensores da redivisão do Pará.

domingo, 6 de maio de 2007

Deu no jornal

Dois Estados do Maranhão

"O Estado do Maranhão" continua a publicação de artigos de opinião sobre a divisão do Maranhão em dois estados. Hoje, domingo, depois do artigo do desembargador Milson Coutinho, comentado neste blog, sai artigo deste editor com o título acima. É louvável a iniciativa do jornal em incentivar o debate sobre o tema que está no foco de interesse dos maranhenses.

Do nosso artigo, transcrevo alguns tópicos abaixo, sem aspas.

A vivência da população sul-maranhense nos graves problemas que nos atingem não nos autoriza a ver no projeto de criação do Maranhão do Sul qualquer viés puramente separatista em relação ao Maranhão. Melhor dizendo, não é por simples desejo de separação ou de não pertença ao Maranhão que defendemos a emancipação do Maranhão do Sul. Não há preconceito contra o Maranhão. Não alimentamos qualquer ressentimento contra os políticos do Maranhão, muito menos contra o seu povo e sua rica história e esplêndida cultura. Afinal também somos parte delas, ainda que diferenciados.


Não é por ressentimento que desejamos ter governo próprio de um novo estado federado, desmembrado do Maranhão. Não é porque historicamente a Região tenha sido abandonada pelos governantes da ilha-capital. Nem porque a maior parte dos investimentos públicos do estado tenha se concentrado em sua bela capital. Nem mesmo quando eles parecem quase supérfluos e poderiam ter sido direcionados para todo o interior do estado, como centenas de milhões de reais destinados ao aterro do Bacanga, à transformação do córrego da Jansen em lagoa vizinha da praia, ou mesmo à construção do estádio Castelão, quando já existia o estádio municipal. São Luís merece muito mais.


Repetindo, por necessário, digo que não é de retaliação o sentimento que anima a população do Maranhão do Sul. O desejo de emancipação nasce da certeza de que a divisão do Maranhão em dois estados é benéfica para os dois lados. Dois Estados do Maranhão vão gerar duplo investimento público. Mais investimentos privados serão atraídos pela nova unidade político-administrativa. Levas de migrantes em busca de oportunidades se dirigirão para cá, como foi no passado recente. Uma nova cultura se consolidará sobre aquela que se está formando rapidamente nestas plagas do sul do Maranhão.

O nome do novo estado não será inventado, nem será “Paraná do Norte”, por atração do rico estado sulista. Conserva o nome do Maranhão, bonito e sonoro. O gentílico continuará o mesmo, aditado de um prefixo específico.


Eis porque convido os intelectuais do Maranhão, que expressaram posição contrária ao Maranhão do Sul sob alegação perfunctória de que o Maranhão é indivisível, a não fazerem o jogo da mídia do “sul-maravilha”, sempre preconceituosa contra o Norte e Nordeste do país. Deixem que eles façam suas campanhas irônicas e depreciativas sobre o Maranhão do Sul. Já fazem o mesmo quanto ao Maranhão, ao Piauí e a todos os outros estados do lado mais pobre do Brasil. Lembrem-se da campanha contra a Ferrovia Norte-Sul, a grande linha de integração nacional que teve a “infelicidade” de ter sido idealizada pelo presidente maranhense José Sarney, a quem o “paulista” Lula já pediu perdão. Vençamos a tentação do preconceito sulista, reproduzido com a força gigantesca da grande mídia.


Juntemo-nos todos, cinco milhões de maranhenses, para proclamar a divisão administrativa e política do nosso grande estado em dois, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento para o qual somos predestinados.


Nós, sulmaranhenses (se os gramáticos nos permitirem grafar o gentílico sem o
hífen), rogamos aos intelectuais do Maranhão que examinem nossos propósitos sem sentimentalismo e olhem seus conterrâneos de cá sem preconceito que não alimentamos contra os de lá.


Admitam, se não for demais pedir a inteligências tão brilhantes, que dois Estados do Maranhão poderão fazer muito mais e melhor pela população do que apenas um. Acelerar crescimento é o queremos. Apenas isso. Sabemos que reunimos todas as pré-condições necessárias ao pleno desenvolvimento. Vocação para tanto não nos falta.


Continuaremos brasileiros e maranhenses. Não temam. Depois de criado o Maranhão do Sul, nosso céu continuará com mais estrelas, nossas várzeas com mais flores, nossos bosques com mais vida e nossa vida muito mais amores.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

A imprensa salta na frente

Nos últimos dias a mídia eletrônica de Imperatriz retomou o tema Maranhão do Sul com muita vontade.

A TV Mirante - afiliada da Globo - produziu uma série de entrevista sobre o Maranhão do Sul, reconhecendo a importância do assunto para o povo da região.

José Geraldo da Costa, Edmilson Sanches, Fernando Antunes, além do editor deste blog, todos profundos conhecedores do projeto Maranhão do Sul passaram pela telinha da Mirante para falar de aspectos histórios e atuais do projeto.

A Band - CRC, realizou, pelo reporter Elson Araújo, uma longa reportagem sobre o Maranhão do Sul que repercutiu muito bem na cidade.

É animador perceber que a mídia inteira está engajada na publicidade do nosso sonho de emancipação. Afora algumas opiniões contrárias vindas de São Luís, consideradas naturais e previsíveis, além de inteiramente carentes de fundamentos lógicos, o grosso dos comentários nas TVs, rádios e jornais foi em defesa do novo estado e montado em argumentos substanciosos.

Vamos manter a pressão através da mídia e tornar irreversível o projeto Maranhão do Sul, porque ele simplesmente vem do povo, a força da democracia.